quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
PORTELA: SONHO INCINERADO
Tanta era a energia que tudo se incendiou,
na euforia da folia o fogo se alastrou...
Queimou alegorias, o sonho cinza ficou
destruiu as fantasias, a lágrima escorregou.
A esperança deu lugar à incerteza,
todavia a fé não se abalou!
Máscaras não encobrem a tristeza,
a determinação em azul se pintou.
Na devoção de cada apaixonado portelense
a certeza de um novo caminho encontrar.
No coração folião fluminense,
sem navios e sem riquezas, o samba vai arrasar
Sem amarras e sem lamentos,
a escola com garra na avenida desfilará
Nada impedirá seu momento
Toda de azul, abençoada por Yemanjá.
As baquetas do coração
desenhando evoluções,
na força do seu pavilhão,
sambando sobre as cinzas das frustrações.
Carmen Vervloet
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