A vida é passageira
e o tempo quase uma
ilusão,
mas mesmo assim
guardo
um ninho quentinho no coração.
Ninho vazio que aguarda
ocupação,
palavras perdidas ao
vento
no relento da solidão.
Olhe pra mim...
Encontrarás um rosto
triste
e a dor que tanto
insiste.
Mas tenho fé...
Resta-me ainda a
última esperança...
A de não deixar morrer minha arguta criança.
Só ela preencherá
meu ninho com manhãs de sol,
com canto de
pássaros,
ou pedaços de amor soltos no espaço.
Carmen Vervloet
Um comentário:
Prazer em estar aqui e pode desfrutar de sua poesia.
Grande abraço, com o desejo de dias sempre felizes.
Jorge Luiz Vargas
Postar um comentário