Vaga
a noite vagabunda,
a lua renasce nua,
tão
minha, tão sua,
a
rosa transpira orvalho, sua...
As
estrelas quais pirilampos
deixam
o céu a meia-luz
enquanto
faço o pontilhado
marcando
o ritmo
no
balanço do corpo sensual,
sangue fervente,
alma fluente,
pele
ardente,
mente
imprudente,
delírios
e beijos,
a
boca consente,
sempre
ao som
de
Vinícius e Tom,
pródiga
de carícias!
No
rito da luxúria
a
pena empena,
no
desejo dos corpos,
canto
e sussurro,
pomar
de delícias!
Lençóis
amassados,
meu
corpo tão leve
que
até seu suspiro me levanta!
Carmen Vervloet
Nenhum comentário:
Postar um comentário