Bruxas, corujas, almas penadas,
que surgem na madrugada,
no balanço das rajadas,
que esbarram nas quebradas,
vão cantar longe de mim...
Nas rendilhas das aranhas
façam a sua barganha,
troquem a sua sanha,
deixem quieta
a minha manha,
gosto de viver assim...
Bruxas, corujas, almas penadas,
que surgem na madrugada
atrás da insônia agachadas
vão ciscar em outra estrada
que meu sono é de cetim.
Carmen Vervloet
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