Nas ruas cheias de
gente
busco sorrisos,
abraços,
apertos de mão,
gestos de cortesia!
Qualquer fragmento me
satisfaz...
(Eu e esta minha
mania de pensar
que tudo deve vir do
coração)
Abro os braços,
esqueço as rimas, presto
atenção!
Meus olhos se abrem
melosos
tentando atrair alguma
abelhinha
ou quiçá um
beija-flor
neste jardim não sei
se de medo,
indiferença ou de
pouco amor.
Mas tudo ilusão!
Entre passos
apressados
encontro apenas
a mão do vento que me
afaga
e vai embora
sem sequer olhar meu rosto.
Carmen Vervloet
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