Na antiga praça,
refúgio dos apaixonados,
passam de mãos dadas,
sob o luar,
um casal de
namorados.
E a lua, no céu
azul diáfano,
perpassa formosa,
cheia de argênteo, cheia de graça.
E o casal vai, cheio
de graça,
cheio de sonhos,
cheio de prata,
seguindo o luar.
Vai, flutuando na
paixão,
perdido num mundo de
ilusões
trocando juras de
amor
no encantamento do
luar.
Mas quando a noite se
vai
e a lua cerra seus
olhos brancos,
surge o sol com seus
raios escaldantes
e liquefaz o encanto
daquela noite de ilusões.
Carmen Vervloet
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