Ás vezes a vida é tão
má
e tanto açoita, que
tenho
que lançar mãos de
subterfúgios
e imaginá-la
diferente.
Crio um dia azulado,
um sol radiante,
barquinhos a navegar
calmamente
num mar tranquilo
e a boca do vento
soprando
muita paz, muita paz!
E a paz vai
lentamente
entrando em mim...
Então as dores batem
asas
e fico apenas com o
canto
do meu canarinho
interior.
Carmen Vervloet
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