Outra vida
enclausurou sua vida
Já não vive o que
gosta de viver
Deixou sua vida ser
invadida
E agora não sabe o
que fazer.
Fragilizado não
consegue arrancar os laços
Acomodou-se entre
amarras que não gosta
O seu corpo retrata o
cansaço
Mas a alma sufoca a
resposta.
Acostumou-se a viver
uma vida que não é sua
E vive a reclamar
desta clausura
Chora, sofre, mas não
recua,
E assim vai
cultivando esta amargura.
Busca na poesia um pouco de alento
Só ela lhe traz migalhas
de alegria
Nos versos encontra
encantamento
Só neles liberta sua
rica fantasia.
Carmen Vervloet
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