Nesta longa estrada que percorro
Encontro desvios, curvas e morros,
Esbarro em moinhos de vento
Entre inúmeros contratempos.
Furo o sapato, choro, machuco o pé,
Mas vou caminhando com fé
Envolvo meu corpo em escamas
Para, limpo, atravessar a lama.
No silêncio das estradas retas
Segue inexorável o tempo
Caminha com seu porte atleta.
E entre antigas lembranças
Fazendo da esperança alimento
Sigo em frente, ousando mudanças.
Carmen Vervloet
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