No misterioso livro
do meu ser
Há uma sede enorme de
infinito
Vai além do que
consigo perceber
Estressando o meu
coração aflito.
No misterioso livro
do meu ser
Minha alma oscila
intensa de sentimentos
A mente quer logo
tudo absorver
Como se o saber fosse
o único alimento.
No misterioso livro
do meu ser
Existe dor, mágoa,
culpa e felicidade
Mas tanto, tanto
ainda a escrever...
Não cheguei nem a um
terço da metade.
O livro da vida vem
sempre em branco
Cada um escreve nele
o que aspira
Páginas às vezes são
apagadas com pranto
Outras pinceladas nos
tons azuis da safira.
Carmen Vervloet
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