Sou mais um na
multidão
e a tudo sou diverso
de mim,
mesmo sendo igual a
todos,
minhas mudanças não
tem fim.
Vivo o hoje e gosto
de viver assim,
não abro a porta para
o passado,
e o futuro se esconde
atrás de uma cortina de ilusão.
Vivo o presente,
só ele é real,
gosto de ser
dissidente,
não quero a vida
banal.
Mas o em torno me
exige,
tenta transformar
minha alma
em lâmina afiada,
implode a minha
calma!
Mas luto, reluto,
resisto, persisto...
Há muito tirei a
máscara
e sei que o bem
é o caminho da alma.
Semeio o impossível,
semeio versos de
fraternidade,
semeio sentimentos,
semeio o coração.
Não sei se o que
semeio
cairá em terra fértil
ou morrerá na terra
estéril!
Não sei... Não sei...
Mas mesmo que a flor
seque
seu perfume ficará
por muito tempo
espalhado por onde
semeei.
O vento semeia poeira,
só nós humanos
semeamos o bem
e colhemos a paz como
sementes de
felicidade!
Carmen Vervloet
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