As
estátuas azinhavradas
guardam
seu silêncio de bronze.
Os
bancos de cimento
simbolizando
a selva de pedras, vazios...
Apenas
um ou outro mendigo
dormindo
sobre sua superfície gelada.
Já
não se vê carrinhos de bebê
e
suas amas de avental branco...
Os
riscos iminentes mantêm
as
crianças reféns do computador,
presas
nos seus apartamentos
cada vez menores.
A
insegurança tolhe a liberdade,
tolhe
a alegria
e
incentiva o medo,
provocado
pela consciência do perigo.
Onde
se esconde o barulho
da
meninada brincando de roda,
jogando
peteca, andando de bicicleta
em
torno das praças?
Onde
está a segurança
que
existia no passado?
Ouço
apenas o farfalhar das folhas
movidas
pelo vento.
No
mais, um silêncio sombrio...
Ninguém
responde!
Carmen
Vervloet
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