Um
leve roçar de dedos
E
à flor da pele vibravam sensações...
No corpo receptivo, sempre o mesmo enredo,
O
tanger de cordas em pulsações.
Na
parede o relógio marcava a hora
E
uma linda melodia
Vinha
do long-play lá de fora,
O
espelho, sempre atento, vibrava de alegria.
Hoje
o tempo passou e tudo ficou na memória...
O
espelho, no seu cristal, guardou nosso perfume,
O
relógio parou preservando o apogeu da história
E
o amor acabou envolvido em ciúme.
Apenas
a aparição da lua à flor do mar
Suaviza
“questo ricordo” tão antigo...
O
tempo se incumbiu de abrandar
O
sonho dourado que vivi contigo.
Carmen
Vervloet
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