Lembrança, quanta lembrança...
De um tempo que já passou
Minha história de criança
Que meu coração guardou.
Casinha, cozinhado, pescarias,
Sonhos plantados no quintal,
A tarde mansa, a ave-maria,
O esconde-esconde no bananal.
Mamãe, papai, o aconchego,
Que só o amor pôde dar,
O lar feliz, o chamego,
Felicidade aveludando o olhar.
Infância feliz, que sorte imensa...
Mas o vento cruel logo carregou
Junto ao tempo e sua impaciência,
Fase que a vida logo desfolhou!
Neste mundo de tanta ilusão
Tudo muda... tudo passa...
Ficam lembranças no coração
O resto vira fumaça.
Carmen Vervloet
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