terça-feira, 22 de abril de 2014

Encarcerada




 
Não sei se sucumbo frente ao sofrimento
ou se me agarro na crina do sonho e
cavalgo no dorso nu do vento em busca de paz...
 
Não sei se me afogo neste mar de lágrimas
ou se navego sobre ele, enfrentando
suas revoltas vagas, em busca de paz...
 
Não sei se deito este coração doente
ou se o faço caminhar se arrastando,
cambaleando... em busca de paz...
 
Sinto que a alma perdeu suas asas
e fiquei emaranhada neste dilema...
Quero ir, mas estou encarcerada nesta solidão.
 
Carmen Vervloet
 
 

 

 

 


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