segunda-feira, 30 de julho de 2007

Perguntei ao Bem-Te-Vi

Minha Canção

Ouço na voz do vento
A canção que fizeste para mim
E minha alma doida ao relento...
Sofrida... Sentida... Assim...

Não sei por que me separei de ti
Amor, doce amor em chamas,
Perguntei ao Bem-te-vi
Deste nosso instante feito drama.

Mas a doce lua
Percebendo minha alma nua
Trousse você de volta para mim
E nos amamos bem juntinhos... Assim...

É o meu sol, a minha luz...
O caminho que a felicidade conduz...
E o que resta depois...
É o som do amor de nós dois
Saído dos acordes dos nossos ais!...

Carmen Vervloet


segunda-feira, 23 de julho de 2007

II Concurso de Poesias da Brincando de Poetar.

Resultado do II concurso de Poesias da Comunidade Brincando de Poetar.

Primeiro lugar – Uma Prece - Autor Hildebrando Menezes

Segundo lugar – Silêncio – Autora Enise

Empatados em terceiro lugar –

Sonhadores Poetas – Autora Carmen Vervloet

Após Sangrar – Autor Edson Fauser

Ninguém – Autora Andréa Lúcia

O Balaio – Autora Heloisa Galvez

Pura Sedução – Autora Arlete Castro

Comentário da Poetisa Sirlei Passolongo ( dona da Comunidade Brincando de Poetar e responsável pelo concurso) sobre a Poesia Sonhadores Poetas.


Carmen Ah! que canto poético tens em sua poesia! Nela, retrata os sonhos de todos nós e como é bom voar por esse mundo tão subjetivo e ao mesmo tempo, tão real.Que seus sonhos poéticos tornem- se cada vez mais realidade.Parabéns poetisa

Almas Assustadas

Alguns comentários sobre a poesia Almas Assustadas, deixados na minha página de recados do Orkut ou por e-mail.

Pianista Paula da Matta _ Rio de Janeiro


Lindo seu poema!
Fiquei muito chocada com esse episódio. Acho que nessas horas pensamos por
que essas coisas acontecem, pois a dor de muitos deve ser imensa...
Mas, a sua poesia dá até um conforto. De alguma maneira, vislumbrei uma luz
divina nas suas palavras, enquanto, perante a tragédia, só via escuridão.
Beijos,
Paula


Maria Rita Prezutti _ Curitiba _ Paraná

PARABÉNS!!! LINDA! SENSÍVEL! UM ABRAÇO CARINHOSO.

Júlio Sampietro _ Cronista e Poeta _ Curitiba Paraná


ALMAS ASSUSTADASBelo poema Carmen, extraído da dor da perda. Até quando, meu Deus? Almas assustadas, como a nossa, reclamam por uma administração consciente... Poder público mais eficiente... Políticas voltadas ao povo e não à política pessoal. Parabéns pela homenagem a qual nos tocou profundamente. Beijos


Marilú Moreira _ Advogada e poetiza _ Rio de Janeiro

Querida Carmem
Seu poema é tão triste quanto a própria tragédia.
Beijos comovidos.
Marilu

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Acidente Com Avião da Tam

Almas Assustadas

Um grupo de almas se move...
Saem de seus corpos negros... Carbonizados...
O Brasil inteiro se comove
E chora... E sente... Indignado!...

Quem será o responsável por tantas vidas perdidas?
Por tantas famílias de seus membros amputadas?
Quem acalmará tanta dor sentida?
Quem trará de volta a pessoa amada?

Lamentavelmente... Ninguém!
Só o tempo no seu giro permanente
Poderá aplacar a dor de muitos! E também
O lamento profundo, evidente...
Que sai do âmago de quem ficou
Com o coração de tristeza doente!

Oh! Deus Senhor do Universo!
Receba essas almas assustadas,
Ouça o meu apelo, o meu verso...
Que vem desta poesia ensimesmada!

E tudo virou pó...
E naquele que seu ente querido perdeu...
Triste, sofrendo de dar dó,
O medo da impunidade cresceu!

E a você que partiu tão de repente...
E segue por esse espaço imensurável,
Não se prenda mais a sua gente,
Siga em paz atrás da luz que se acende
E caminhe infatigável...
Até encontrar o Criador!

E um dia todos nós deste planeta
Transporemos a fronteira deste segredo
E só então no rastro de qualquer cometa
Voando sem dor, angústia ou medo,
Celebraremos a festa das energias
Vibrando... Reencontrando-se... Em harmonia!...
Por ora posso apenas dizer...
Vá com Deus... Até qualquer dia!...


Carmen Vervloet



segunda-feira, 16 de julho de 2007

Meu Mundo de Paz


Meu Mundo de Paz

Imaginei uma tela em branco
Peguei meus pincéis, minhas tintas,
Pincelei meus sonhos, meus encantos,
Criei uma paisagem distinta.
Um mundo só meu
Com céu, estrelas, lua,
O meu lago, o meu recanto,
E eu deitada ao relento
Com a alma nua.
Pássaros soltando seu canto,
Borboletas alegres beijando as flores,
Sagüis pulando de galho em galho,
Muita nuança, todas as cores,
E eu banhada pelo orvalho!
O prata do luar refletido n’água,
O meu olhar passeando distraído,
Meu coração feliz, sem mágoa,
A minha razão no infinito perdida!
E eu fonte gerando a minha felicidade
Lançando um novo olhar para o mundo,
Plena, sem planos, sem idade,
Vivendo a paz por um segundo!

Carmen Vervloet

Escultura

Escultura

Queria esculpir minha figura
No seu coração.
Meu ser de sonho,
Homem real.
Escultura em gelo
Gelo das montanhas boreal.
O meu amor gritava por você,
Mas o seu silêncio era gélido.
Na porta alguém batia,
E alguém por mim abria.
E o frio que entrava
Congelava as sinfonias
Que eu ouvia.
Era o vento, ventania
Tão zangado naquele dia.
E tudo se tornou cinzento.
E o eterno, virou momento
E o momento virou nada,
Na minha escultura descongelada.

Carmen Vervloet

domingo, 15 de julho de 2007

Poetas

Sonhadores Poetas

Os poetas repintam o céu
Com seus poemas cheios de cor
E lambuzam as estrelas com mel
Saído de seus versos de amor.

Secam suas lágrimas ao vento
Num varal de fantasias
Soltam ao mundo seus sentimentos
Com as suas maviosas poesias.

E um sopro de vento fresco
Brincando com seus cabelos
E o ritmo do universo gigantesco
Faz de fios de poesia, um só novelo.

Poetas juntem os fragmentos de mim...
Façam à síntese das almas...
Derramem seus versos rubros... Assim!
E então estarei em paz... Calma!

E vocês com suas poesias que marcam o tempo
Que não tem data, nem pretensão...
Vocês poetas poetizando sem pressa, atentos...
Vão marcando a ouro cada coração!

Carmen Vervloet


O vôo do beija-flor

Sem Amarras

Nasci para voar...
Na gaiola sou pássaro mudo,
Sou triste, paro de cantar...
Min’alma...Sei lá! Fico surdo,
Não consigo nem amar!

Nasci para livre viver...
Sou como a água de nascente,
Se você quiser me prender,
Represada, torno-me torrente...
E serei um desatino
Descortino o meu destino!

Sem amarras...
Caminho serena,
Com a alma plena!
Caminho a revelia...
O coração cheio de alegria!

E volto sempre para os seus braços
Que me apertam feito laços
E me envolvem e me protegem
De todas as mazelas da vida
E ouço sua voz me chamando... Querida!
E beijo sua boca e abraço o seu corpo...
Busco o seu calor... Enternecida!

Carmen Vervloet

A Terra Pede Socorro

A Terra Pede Socorro

Estava sentada na praia
Banhada de luar
E a brisa foi chegando
Macia, acariciando,
Querendo conversar.

Iniciamos um diálogo profundo.
Falamos das coisas do mundo,
Falamos de ecologia,
De poluição,
Filosofamos,
Falamos do homem,
Das coisas que o consomem.

Falamos do planeta terra
E do futuro que o espera.
Falamos da falta de consciência coletiva
Para preservar o nosso chão,
Os nossos rios, o nosso ar,
As nossas matas, o nosso mar,
Que tristemente o homem
Não aprendeu a respeitar.

Falamos da falta de vontade
Dos nossos governantes...
Da sua inércia estonteante...
Que nos faz lamentar,
Até chorar!

Falamos de honestidade,
Virtude esquecida.
Já não faz parte da vida!
É coisa secundária...
Para o poder tornou-se lendária...

A brisa falou-me da vida na terra,
Sem esperança!
Vê um futuro negro
Para nossas crianças...
O homem está matando a terra
Com a sua ganância
E poucos são aqueles
Que dão ao grande problema
A devida relevância!
A natureza pede clemência
E pede urgência!

Pensei... Pensei... Pensei...
E não encontrei solução
Para o nosso Planeta amado
Em destruição...
A não ser este apelo
Em permanente circulação
Pelos meios de comunicação
E cada pessoa empenhada
Em sugerir outra solução.

E a brisa foi saindo
Devagar como chegou...
E o mar que tudo ouvia,
Com lágrimas de tristeza
Banhou a praia macia!

Carmen Vervloet



O site www.momentos-pps.com.br transformou está reflexão em pps. Procure-o no tópico reflexões no endereço virtual do referido site.




sábado, 14 de julho de 2007

Preocupação com a Mãe Terra


Poesias que brotaram da minha preocupação com o nosso Planeta Terra e o futuro catastrófico que nos espera, junto ao meu desejo de que as pessoas tomem consciência do grave problema.
Homens Suicidas

O universo em profunda dor silencia!
O céu acinzentado compartilha desta dor
Entornando lágrimas de chuva
Que caem sob a forma de cristal!
O sol se esconde atrás da nuvem pesada,
Quem sabe com vergonha de ver tanto desamor!
As sombras deixam as flores mais desbotadas.
O luto toma conta da natureza!
Os pássaros já não cantam tantas melodias!
O vento está calado, já não quer mais uivar!
Por onde passo ruge a ambição!
E vejo os homens amputados de seus sentimentos!
E a Terra Mãe em agonia pede que eles não a matem!
Que não a deixem dar o último suspiro, o último adeus!...
Para que estes mesmos homens possam viver outros dias
Em harmonia com o universo!
O universo é bom, o homem é perverso!
Matando a terra, mata a si mesmo!
Antecipo um suicídio coletivo!
E este cenário estremece a minha vida!

Carmen Vervloet

Mãe Terra

Beleza Régia

Imaginemos a nossa Mãe Terra
Com a sua beleza régia,
Seria apenas uma prévia
Da visão do ideal.
As árvores majestosas
Fazendo cócegas
No céu azul profundo.
As nuvens elevando-se
Para tocar o pico do mundo.
Os pássaros criando
Sinfonias após sinfonias
Cada uma orquestrada
Para cada dia.
E nós chamando a força da existência
E ela se movendo em nossa direção
Derrubando a nossa resistência
Fazendo-nos mudar o tom.
Carmen Vervloet

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Batida Ritmada

Batida Ritmada

Meus sonhos deslizando
No ouro dos ares.
Minha voz calando
No silêncio
De gestos invulgares.
Minhas mãos postas
Em oração.
E a batida ritmada
Do meu coração
Movimentando a vida
Em várias direções.


Seus olhos

Seus Olhos

O azul dos seus olhos
Azul da cor do mar
Navegando nos meus olhos
Fazendo minha alma cantar.

Eram de um azul tão intenso
Tinham o brilho estelar
Falavam com um amor imenso
Duas contas a me olhar.

Eram contas transparentes
Profundas como o oceano
Deixavam meu coração dolente
Passeavam no meu corpo profano.

Perdi esses olhos no tempo
Deixei-os partir de mansinho
Mas vivi doce momento
Embriagada no seu vinho.


Carmen Vervloet

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Mãos

Mãos

Mãos que abençoam
Que fazem carinho
Mãos que aperfeiçoam
Que afagam de mansinho.

Mãos que lançam a semente
Que aram a terra
Mãos pacientes
Que ficam do bom fruto a espera.

Mãos que cumprimentam
De A a Z do dicionário
Aquecendo por um momento
Corações tão solitários.

Mãos que abrem caminhos
No silêncio do seu amor
Mãos que arrancam espinhos
Sem se preocupar com a dor.

Mãos que abrem uma porta
Que acolhem com calor
Mãos vivas e não mortas
Que sabem ao outro dar valor.

Mãos que doam...
Mãos que aquecem...
Mãos que acariciam...
Mãos que se oferecem...

E eu o que faço com minhas mãos?
Estendo-as com amor?
Ou me cego diante da dor?

Carmen Vervloet




quarta-feira, 11 de julho de 2007

Música



Música

A música envolve a minha alma,
Meu coração se aquieta,
Tudo para ao meu redor.
Viro o relógio para a parede
Não quero ver o tempo passar.
E os acordes vão matando a minha sede,
Como se fossem água de nascente
E aumentando minha vontade de amar.
Abençoados maestros,
Que tiram de toda a orquestra
Este som angelical
Que dissipa o mal,
Que me leva ao êxtase,
E me faz subir numa escada imaginária
Que me leva até ao céu,
De você.
Carmen Vervloet

Um Encontro Musical



Hoje farei um breve comentário sobre um sarau realizado em minha residência, domingo, dia 08/07/ 2007. Foi um belo encontro da poesia com a música. Reunimos alguns artistas e apreciadores da boa música em torno de dois violões e um piano. Iniciamos este encontro no final da tarde e ele se prolongou até o início da madrugada, tão bom era o nível de artistas e ouvintes. Tivemos a oportunidade de ouvir o excepcional maestro e violonista Fábio Calazans e a também excepcional cantora Ava Araujo que juntos deram um show de bossa, encantando a todos os presentes.

Também mostrou o seu talento ao piano Marcos Dessaune com seu ritmo jazzístico, solando para nós lindas temas da bossa nova e também de seu repertório de clássicos. Dalsa Pestana Calazans com seu estilo próprio tocou (piano), cantou, encantou e empolgou a platéia. Vitor Biasutti também profissional, excelente violonista, acompanhou a versátil cantora Eliane Gonzaga, enquanto Marcos Moraes, professor de música da UFES nos mostrou as suas mais recentes composições.

Os poemas ficaram por minha conta. Declamei o poema Música e o poema Mãos, ambos de minha autoria, com o fundo musical de Fábio Calazans. Foi um encontro de talentos e corações, de emoções e almas e eu espero repetí-lo muitas e muitas vezes em outras ocasiões.








terça-feira, 10 de julho de 2007

Olá meus leitores!



Poema

O meu Poema
É o espelho da minha alma.
Simples, direto,
Sem metáforas
Apenas...
Cheio de ternura
Que vem desta
Alma madura!

Carmen Vervloet




O objetivo deste Blog é disponibilizar para aqueles que gostam de Poesia esta coletânea que escrevi em várias fazes da minha vida. Nunca datei meus poemas, pois sempre acreditei na imortalidade dos sentimentos. O que posso dizer sobre eles é que foram escritos em dias de alegria ou de tristeza, em dias de sol ou de chuva, em dias de muita paixão ou solidão, em dias de questionamento ou protesto, em dias de tudo ou qualquer dia, sempre em busca da perfeição deste meu ser imperfeito. Percorri muitos caminhos em busca de um amor pleno, um amor maior! E continuarei percorrendo hoje, amanhã e sempre até que meu corpo resista!

domingo, 8 de julho de 2007

Estrela Mágica

Esta é a primeira postagem do meu blog!

Estrela Mágica

Tão linda piscando lá no céu
Na sua graça ingênua, pura!
Solta, brincando ao léu!
Soltando fagulhas de ternura!

Rainha no êxtase do amor
Com que facilidade me envolve!
Estrela de vivo esplendor!
A minha alegria me devolves.

Quero que faça em mim sua morada
Iluminando para sempre a minha vida
Estou por ti simplesmente enamorada
Minha Santa Estrela Aparecida!

Tão bom viver sonhando assim!
Minha vida esta eterna alegria!
Você vivendo junto a mim
Com seu brilho intenso cheio de magia!

E através de ti vejo a criação
E vejo além, o Senhor Deus que me criou!
E dos meus olhos rolam lágrimas de emoção!
E me ajoelho e agradeço com fervor
A ti, estrela mágica, que o rumo do meu olhar mudou!