sábado, 6 de agosto de 2011

Poema



Às vezes me deito
e o poema se levanta.
E clama, clama tanto...
Que tenho
que me levantar também.
É um chamamento tão forte
que não me arrisco a
ser responsável por sua morte!
Dou-lhe vida para que possa
voar e pousar em algum coração!

Carmen Vervloet

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