terça-feira, 18 de junho de 2013

Clausura

 
 
Outra vida enclausurou sua vida
Já não vive o que gosta de viver
Deixou sua vida ser invadida
E agora não sabe o que fazer.
 
Fragilizado não consegue arrancar os laços
Acomodou-se entre amarras que não gosta
O seu corpo retrata o cansaço
Mas a alma sufoca a resposta.
 
Acostumou-se a viver uma vida que não é sua
E vive a reclamar desta clausura
Chora, sofre, mas não recua,
E assim vai cultivando esta amargura.
 
 Busca na poesia um pouco de alento
Só ela lhe traz migalhas de alegria
Nos versos encontra encantamento
Só neles liberta sua rica fantasia.
 
Carmen Vervloet
 


Nenhum comentário: