quarta-feira, 31 de julho de 2013

Tributo a Jorge Amado

 


Os versos perdem seu sentido,
as palavras perdem seu vigor,
meu poema fica desfalecido
diante do ímpar escritor!
 
Como falar do encanto dos seus romances
que nos trazem o cerne do sertão distante
pincelado em tantos tons e nuances,
repleto de detalhes tão abundantes?
 
Não tenho frases, não tenho palavras
para falar de seus copiosos questionamentos,
não me permito interferir na sua intocável lavra,
só posso manifestar meu profundo reconhecimento!
 
Dizer-lhe, Jorge, que seus livros são oásis luxuriantes,
água borbulhante nascida do agreste sertão,
tesouros que não retenho, passo adiante,
farinha e pão que alimentam o espírito e o coração!
 
Carmen Vervloet
 


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