quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Libertação



Chorou... Chorou... Chorou...
E depois se sentiu tão bem
 como   o frescor agradecido
das folhas molhadas
depois da chuva de verão.
Leve como a folha que
 se desprendeu da árvore
e voou solta rodopiando
por entre o sopro invisível do vento.
E sentiu uma alegria quase despudorada
por estar vivo
e poder participar da dádiva de viver.
 
Carmen Vervloet

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