terça-feira, 1 de julho de 2014

Delírio?




Nem tudo é aquilo que aparenta ser.
Uma gota pode ser lágrima ou orvalho,
nela pode estar contida dor
ou a carícia do dia que alvorece.
A interpretação depende dos olhos que veem
e do contexto que eu não contesto.
Existe uma voz dentro de cada um,
que fala o que cada coração sente.
Delírio meu?!  Ou sopro da alma?
Não... Apenas o sopro do sax que ouço!
Música de jazz que toma meu quarto
e invade minh’alma roubando os versos,
deixando a poesia inacabada.
 
Carmen Vervloet
 

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