terça-feira, 1 de março de 2011

POEMA ACORRENTADO


Uma placa de aço se interpôs entre o cérebro e a mão.
Disse o doutor que o estresse se apossou da minha inspiração!...
As palavras aprisionadas pelo maldito
que podou minhas asas tingidas de infinito.
O poema amarrado por essa corrente
já não flui como água de nascente.
Estagnado no lago do incauto coração,
ferido pelos gumes de tanta provação!

Carmen Vervloet

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