domingo, 15 de julho de 2007

A Terra Pede Socorro

A Terra Pede Socorro

Estava sentada na praia
Banhada de luar
E a brisa foi chegando
Macia, acariciando,
Querendo conversar.

Iniciamos um diálogo profundo.
Falamos das coisas do mundo,
Falamos de ecologia,
De poluição,
Filosofamos,
Falamos do homem,
Das coisas que o consomem.

Falamos do planeta terra
E do futuro que o espera.
Falamos da falta de consciência coletiva
Para preservar o nosso chão,
Os nossos rios, o nosso ar,
As nossas matas, o nosso mar,
Que tristemente o homem
Não aprendeu a respeitar.

Falamos da falta de vontade
Dos nossos governantes...
Da sua inércia estonteante...
Que nos faz lamentar,
Até chorar!

Falamos de honestidade,
Virtude esquecida.
Já não faz parte da vida!
É coisa secundária...
Para o poder tornou-se lendária...

A brisa falou-me da vida na terra,
Sem esperança!
Vê um futuro negro
Para nossas crianças...
O homem está matando a terra
Com a sua ganância
E poucos são aqueles
Que dão ao grande problema
A devida relevância!
A natureza pede clemência
E pede urgência!

Pensei... Pensei... Pensei...
E não encontrei solução
Para o nosso Planeta amado
Em destruição...
A não ser este apelo
Em permanente circulação
Pelos meios de comunicação
E cada pessoa empenhada
Em sugerir outra solução.

E a brisa foi saindo
Devagar como chegou...
E o mar que tudo ouvia,
Com lágrimas de tristeza
Banhou a praia macia!

Carmen Vervloet



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