domingo, 15 de julho de 2007

O vôo do beija-flor

Sem Amarras

Nasci para voar...
Na gaiola sou pássaro mudo,
Sou triste, paro de cantar...
Min’alma...Sei lá! Fico surdo,
Não consigo nem amar!

Nasci para livre viver...
Sou como a água de nascente,
Se você quiser me prender,
Represada, torno-me torrente...
E serei um desatino
Descortino o meu destino!

Sem amarras...
Caminho serena,
Com a alma plena!
Caminho a revelia...
O coração cheio de alegria!

E volto sempre para os seus braços
Que me apertam feito laços
E me envolvem e me protegem
De todas as mazelas da vida
E ouço sua voz me chamando... Querida!
E beijo sua boca e abraço o seu corpo...
Busco o seu calor... Enternecida!

Carmen Vervloet

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